Discussing the Xi visit to Moscow with Norway’s Glenn Diesen

It is a testimony to the professionalism and also to the prestige of Press TV, Iran’s English language international broadcaster, that it invites and succeeds in putting on air a variety of genuine experts in international affairs who just happen to have academic credentials no less impressive than the propagandist experts who are invited onto the BBC or Euronews.  I have in mind, in particular, my fellow panelist on last night’s program “Spotlight,” Glenn Diesen, Professor of Political Science at the University of South-Eastern Norway in Oslo. You will note, as well, that Press TV is assembling an ever growing team of foreign correspondents, including the lady journalist in Moscow who comments on the State Visit of President Xi from Red Square. 

Diesen and I have come at the question of what may have been achieved during the Xi visit to Moscow from rather different analytic angles. I hope that the viewer will profit from these differences.

In closing, I wish to add a still different perspective on the State Visit that I found on last night’s Evening with Vladimir Solovyov talk show which is broadcast by Russian state television’s Pervy Kanal and may be accessed here in the West via www.smotrim.ru . What they chose to talk about confirms my observation in my latest published essay that there was a wall of silence around these Russian-Chinese meetings, both those of the working groups at ministerial level and those of the two leaders, tête-à-tête.  The program moderator and his guest panelists never intimated that they were as clueless about the content of these meetings as Diesen and myself. Instead they chose to focus on the body language of Xi during his entire stay in Russia, meaning his warmth, his smiles, and the extraordinary length of time that he devoted to face to face meetings with Putin behind closed doors, which came to more than 5 hours. It was assumed that during this time they were not playing cards or discussing sports but focused on the ‘who does what when’ joint contingency planning for the further evolution of the war in and about Ukraine.  That surely must have been what alarmed Washington the most these past several days. It is what left John Kirby, spokesman for the National Security Council, speechless before journalists when he was asked yesterday to comment on the talks.

Surely the best observations made on the Solovyov show were those by the youthful and energetic resident Sinologist, who has greatest expertise in translating the highly stylized public behavior of Chinese leaders into terms we laymen can understand.  He picked up a word here or there, a translation or mistranslation by Xi’s official interpreter, and he explained that Xi put the present meeting in a hundred year time frame, going back to the period of the Russian Revolution of 1917 which coincidentally occurred in close timing with the Chinese revolution that overthrew the Empire. Xi, in his words, sees this meeting as setting the world on a new, multipolar order for the coming hundred years, that is to say as having epochal ramifications. The plans announced at this meeting for further joint positions on developing Chinese-Russian managed international organizations amount to a wholly new commitment to act on behalf of interests that go beyond its own selfish position and to work hand-in-hand with a partner, in this case Russia, for mutual benefit.

Of course, these observations may be just blah, blah.  But one other remark by this same Sinologist has meat on the bones. After conceding that what he was about to say was just a personal opinion, he said that the idea that China is not giving Russia military assistance is nonsense.  The EU’s plans to purchase and ship to Ukraine one million artillery shells in the coming weeks surely prompted China to prepare one million artillery shells for Russia. And the panelist went on to say: ‘you can be sure these shells have already reached the front lines in Donbas.’

Finally, in support of his argument that the meeting was very important even if we do not know much about its content, he pointed out that Xi did not have to come to Russia so early. To avoid angering the Americans, he could have postponed it one or more times.  But instead he chose to make a direct challenge to the Americans and to make this very first trip outside of China following his re-election to come and see ‘his friend Vladimir.’

©Gilbert Doctorow, 2023

https://www.urmedium.com/c/presstv/122692

Translations below into Brazilian Portuguese (Evandro Menezes) and Spanish (Hugo Guido))

Discutindo a visita de Xi a Moscou com o norueguês Glenn Diesen

É um testemunho do profissionalismo e também do prestígio da Press TV, a emissora internacional de língua inglesa do Irã, que convida e consegue colocar no ar uma variedade de genuínos especialistas em assuntos internacionais que, por acaso, têm credenciais acadêmicas não menos impressionantes do que dos especialistas em propaganda que são convidados para a BBC ou à Euronews. Tenho em mente, em particular, meu colega estrevistado no programa “Spotlight” da noite passada, Glenn Diesen, professor de Ciência Política na Universidade do Sudeste da Noruega, em Oslo. Se notará, também, que a Press TV está montando uma equipe cada vez maior de correspondentes estrangeiros, incluindo a jornalista em Moscou que comenta, da Praça Vermelha, a visita de estado do Presidente Xi.

Diesen e eu abordamos a questão do que pode ter sido alcançado durante a visita de Xi a Moscou desde ângulos analíticos bastante diferentes. Espero que o espectador tire proveito destas diferenças.

Para encerrar, gostaria de acrescentar mais uma perspectiva diferente sobre a visita de estado que encontrei ontem à noite no programa de Vladimir Solovyov, que é transmitido pela televisão estatal russa Canal 1 e pode ser acessado aqui no Ocidente através de www.smotrim.ru . O que se escolheu para se falar confirma minha observação em meu último ensaio de que havia um muro de silêncio em torno dessas reuniões russo-chinesas, tanto dos grupos de trabalho em nível ministerial, quanto dos dois líderes, tête-à-tête. O moderador do programa e seus entrevistados nunca deram a entender que eram tão ignorantes sobre o conteúdo dessas reuniões como Diesen e eu. Em vez disto, escolheram se concentrar na linguagem corporal de Xi durante toda a sua estada na Rússia, ou seja, seu calor, seus sorrisos e o extraordinário tempo que dedicara a reuniões cara a cara com Putin a portas fechadas, que duraram mais de 5 horas. Presumia-se que durante este tempo eles não estavam jogando cartas ou discutindo esportes, mas focados no planejamento conjunto de contingências de ‘quem faz o quê quando’ sobre a evolução futura da guerra na Ucrânia e sobre ela. Isto certamente deve ter sido o que mais alarmou Washington nos últimos dias. Foi o que deixou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, sem palavras perante os jornalistas quando lhe pediram para comentar as conversações ontem.

Certamente, as melhores observações feitas no programa de Solovyov foram as do jovem e energético sinólogo presente, que tem grande experiência em traduzir o comportamento público bastante estilizado dos líderes chineses em termos que nós, leigos, possamos entender. Ele pegou uma palavra aqui ou ali, uma tradução ou tradução errada do intérprete oficial de Xi, e explicou que Xi colocou a presente reunião num contexto de cem anos, remontando ao período da Revolução Russa de 1917, que, coincidentemente, ocorreu numa época próxima à revolução chinesa que derrubou o Império. Xi, em suas palavras, vê este encontro como um marco para o mundo em uma nova ordem multipolar para os próximos cem anos, ou seja, como tendo ramificações históricas. Os planos anunciados nesta reunião para novas posições conjuntas da China e da Rússia sobre o desenvolvimento de organizações internacionais representam um compromisso totalmente novo de se agir em nome de interesses que vão além de sua própria posição de interesse próprio e de se trabalhar lado a lado com um parceiro, neste caso, a Rússia, para benefício mútuo.

Claro, estas observações podem ser apenas papo furado. Mas uma outra observação por este mesmo sinólogo faz muito sentido. Depois de admitir que o que estava prestes a dizer era apenas uma opinião pessoal, ele disse que a idéia de que a China não está dando assistência militar à Rússia é um absurdo. Os planos da UE de comprar e de enviar para a Ucrânia um milhão de projéteis de artilharia nas próximas semanas certamente levaram a China a preparar um milhão de projéteis de artilharia para a Rússia. E o entrevistado continuou dizendo: ‘se pode ter certeza que esses projéteis já atingiram as linhas de frente no Donbas.’

Finalmente, em apoio a seu argumento de que a reunião foi muito importante, mesmo que não saibamos muito sobre seu conteúdo, ele indicou que Xi não precisava vir à Rússia tão cedo. Para se evitar irritar os estadunidenses, ele poderia ter adiado uma ou mais vezes. Mas, em vez disto, escolheu fazer um desafio direto aos estadunidenses e fazer esta primeira viagem para fora da China após sua reeleição para visitar “seu amigo Vladimir”.

Discutiendo la visita de Xi a Moscú con el noruego Glenn Diesen

Es un testimonio de la profesionalidad y también del prestigio de Press TV, la emisora internacional en inglés de Irán, que invita y logra poner en el aire a una variedad de expertos genuinos en asuntos internacionales que simplemente tienen credenciales académicas no menos impresionantes que los expertos propagandistas que son invitados a la BBC o Euronews. Tengo en mente, en particular, a mi compañero panelista en el programa “Spotlight” de anoche, Glenn Diesen, profesor de Ciencias Políticas en la Universidad del Sudeste de Noruega en Oslo. Notarán, también, que Press TV está reuniendo un equipo cada vez mayor de corresponsales extranjeros, incluida la periodista en Moscú que comenta sobre la visita de Estado del presidente Xi desde la Plaza Roja.

Diesen y yo hemos llegado a la cuestión de lo que se pudo haber logrado durante la visita de Xi a Moscú desde ángulos analíticos bastante diferentes. Espero que el espectador se beneficie de estas diferencias.

Para terminar, deseo agregar una perspectiva diferente sobre la visita de Estado que encontré en el programa de entrevistas Evening with Vladimir Solovyov de anoche, que se transmite por Pervy Kanal de la televisión estatal rusa y al que se puede acceder aquí en Occidente a través de www.smotrim.ru . Lo que eligieron para hablar confirma la observación en mi último ensayo publicado de que había un muro de silencio alrededor de estas reuniones ruso-chinas, tanto las de los grupos de trabajo a nivel ministerial como las de los dos líderes, tête-à-tête. El moderador del programa y sus panelistas invitados nunca insinuaron que no tenían ni idea del contenido de estas reuniones como Diesen y yo. En cambio, optaron por centrarse en el lenguaje corporal de Xi durante toda su estancia en Rusia, es decir, su calidez, sus sonrisas y el extraordinario tiempo que dedicó a las reuniones cara a cara con Putin a puerta cerrada, que llegó a más de 5 horas. Se asumió que durante este tiempo no estaban jugando a las cartas o discutiendo deportes, sino que se centraron en la planificación de contingencia conjunta de “quién hace qué y cuándo” respecto a la evolución de la guerra en Ucrania. Eso seguramente debe haber sido lo que más alarmó a Washington en los últimos días. Es lo que dejó sin palabras a John Kirby, portavoz del Consejo de Seguridad Nacional, ante los periodistas cuando ayer se le pidió que comentara las conversaciones.

Seguramente las mejores observaciones hechas en el programa de Solovyov fueron las del joven y enérgico sinólogo residente, que tiene la mayor experiencia en traducir el comportamiento público altamente estilizado de los líderes chinos en términos que los laicos podamos entender. Tomó una palabra aquí o allá, una traducción o mala traducción del intérprete oficial de Xi, y explicó que Xi puso la presente reunión en un marco de tiempo de cien años, que se remonta al período de la Revolución Rusa de 1917, que casualmente ocurrió en estrecha colaboración con la revolución china que derrocó al Imperio. Xi, en sus palabras, ve esta reunión como poner al mundo en un nuevo orden multipolar para los próximos cien años, es decir, que tiene ramificaciones de época. Los planes anunciados en esta reunión para nuevas posiciones conjuntas sobre el desarrollo de organizaciones internacionales gestionadas por China y Rusia equivalen a un compromiso totalmente nuevo de actuar en nombre de intereses que van más allá de su propia posición egoísta y trabajar mano a mano con un socio, en este caso Rusia, para beneficio mutuo.

Por supuesto, estas observaciones pueden ser solo bla, bla. Pero otra observación de este mismo sinólogo tiene carne en los huesos. Después de admitir que lo que estaba a punto de decir era solo una opinión personal, dijo que la idea de que China no está dando asistencia militar a Rusia es una tontería. Los planes de la UE de comprar y enviar a Ucrania un millón de proyectiles de artillería en las próximas semanas seguramente llevaron a China a preparar un millón de proyectiles de artillería para Rusia. Y el panelista continuó diciendo: “pueden estar seguros de que estos proyectiles ya han llegado a las líneas del frente en Donbás”.

Finalmente, en apoyo de su argumento de que la reunión fue muy importante, incluso si no sabemos mucho sobre su contenido, señaló que Xi no tenía que venir a Rusia tan temprano. Para evitar enojar a los estadounidenses, podría haberlo pospuesto una o más veces. Pero en lugar de eso, eligió hacer un desafío directo a los estadounidenses y hacer este primer viaje fuera de China después de su reelección para venir a ver a “su amigo Vladimir”.

5 thoughts on “Discussing the Xi visit to Moscow with Norway’s Glenn Diesen

  1. As a matter of pride and maintaining a sense of equality in the relationship, I strongly suspect that Putin did not even ask for direct military aid. It was Russia that was exporting arms to China for the entirety of his time in power, not the other way around. And it is Russia that had the role of a military (and diplomatic) power to China’s economic and technological power.

    I also think Putin is “skupoi”, on a deep level. Cheap. And I don’t mean that in a bad way. He doesn’t want to devote more resources to this war than necessary, and I think Russian military hardware output is quite sufficient for at least the next several years at this intensity of fighting, and quite possibly sufficient indefinitely. As shell stocks are depleted over the next two years, you can already see Russia developing quite a good competency in drones. The orlan is an excellent weapon. Russia is also ramping up production of precision weapons, the krasnopol artillery system and fixed-wing precision weapons. Better late than never. In general Russia’s problems now are not related to their military hardware, but in my opinion to a still undermanned military and even more so to poor generalship. Oh, Russia also is hugely inferior in real-time satellite surveillance to what NATO is providing Ukraine, and this is one area where I can see China helping out Russia very significantly.

    It seems quite clear to me that the meetings between Xi and Putin were focused primarily on developing economic ties, with the eye on strategic security. It’s not true that Russia is obviously the (much) weaker party here. In the event of a broader war with the USA, China will need access to Russian energy and food just as much as Russia needs access to Chinese electronics, consumer products, intermediate goods, etc now.

    The warm body language from Xi was a good sign for Russia (there have also been other good signs recently) of Chinese intentions. China under Xi isn’t about to throw Russia under the bus to maintain trade with Europe for an extra few years. Especially now that China is bouncing back strong from covid just as Europe and to a lesser extent the USA suffer from weak economies.

    Like

  2. I, too, am curious about China’s decision to postpone the Siberia II pipeline project. Why does China think that there is little risk of the US and its AUKUS allies closing off the Malacca Strait in the event of military conflict? I just had a brief look at a map, and it appears that this strait is the shortest sea route between China and the Middle East. Energy should be a top national security concern for China, especially now that the probability of military conflict in East Asia is increasing.

    Like

  3. Excellent interpretations on PressTV March 23 of Xi and Putin meeting. Very informative. Thank you for you let perspectives.

    Like

Comments are closed.